O noticiário corporativo, permeado por balanços, acabou ficando em segundo plano, assim como o cenário internacional.
O Ibovespa avançou 2,12%, a 56.963 pontos, na maior alta desde 18 de julho, quando havia avançado 2,47%. O giro financeiro do pregão somou R$ 6,96 bilhões.
Na semana, o índice acumulou alta de 2,5%.
Com agentes financeiros ávidos com a cena eleitoral, à espera de novidades da candidatura presidencial do PSB, após a morte de Eduardo Campos na quarta-feira, e a expectativa pela pesquisa Datafolha prevista para o início da próxima semana abriram espaço para boatos, especialmente à tarde.
Os rumores incluíam desde a confirmação da ex-senadora Marina Silva como cabeça de chapa, a nomes para sua equipe, bem como possíveis medidas em caso de vitória, além de números de pesquisa eleitoral, entre muitos outros.
"Estão atirando para todos os lados", disse o chefe da mesa de renda variável de um importante corretora em São Paulo, referindo-se às justificativas para o avanço de Petrobras na bolsa. "Na semana que vem, talvez, as coisas se acertem e as pessoas parem com tantas conjecturas."
As ações da Petrobras, que têm reagido à dinâmica eleitoral, tiveram a maior alta desde 6 de junho.
Vale citar que na segunda-feira acontece na Bovespa o vencimento dos contratos de opções sobre ações, que tem os papéis da estatal entre as séries mais líquidas.
"Não duvido nada que tenha gente puxando o papel para exercer" (a opção de compra), disse o operador de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.
Reuters