De acordo com a subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) em Cuiabá , das 75 escolas da rede estadual 60 permanecem fechadas. Segundo o presidente João Custódio considerando o número de profissionais 80% estão em greve, percentual que reforça a luta do movimento aos 58 dias de greve.
João afirma que o impacto tem sido pequeno, mesmo diante do comunicado oficial e a informação que está sendo levada pelo Sintep/MT tem mantido os trabalhadores cientes dos seus direitos e das ilegalidades do governo.
Entre as maiores escolas de Cuiabá, apenas 1 retornou e parcialmente, a Escola Estadual Cesário Neto. Unidades como a Escola Estadual Liceu Cuiabano, Presidente Médici, Nilo Póvoas, André Avelino, Dione Augusta continuam sem aulas.
Em Várzea Grande a secretária-geral da subsede do Sintep Anadelma Marques Borges diz que a categoria está unida. Nas visitas diárias que têm sido feitas nas unidades escolares, os profissionais estão sendo esclarecidos sobre a legalidade da greve. O município tem 46 escolas, apenas 1 retornou completamente, a Escola Estadual Herocrito do Cristo Rei e 2 parcialmente: Pedro Gardés e Dom Bosco.
Nesta quarta-feira (9) a equipe do Sintep/MT esteve na Escola Emanuel Pinheiro conversando com os profissionais que decidiram retornar às atividades esta semana por medo. Após a orientação do sindicato os trabalhadores decidiram retornar para a paralisação amanhã. "Nós estamos esclarecendo sobre a pressão do governador nas escolas e percebemos que todo mundo está firme. Nós esclarecemos que em outros estados e cidades ocorreu o mesmo e a Justiça não considerou legal. O governo está fazendo terrorismo".
Em relação ao interior o Sintep/MT está concluindo o levantamento do quadro de greve. Inicialmente os números apontam que o cenário segue o mesmo ritmo que da Capital e Várzea Grande, reforçando a paralisação por mais valorização profissional dos educadores.
Nas regionais Oeste 2, que inclui o município de Cáceres e entorno, 90% das escolas continuam com as atividades paralisadas. Da mesma forma na região Sul 1, que engloba o município de Rondonópolis, 9 entre 10 unidades estão paralisadas.
Assessoria