Embora a justiça tenha considerado o movimento abusivo, os profissionais alegam que o governo não apresentou nova proposta e por isso eles continuarão de ‘braços cruzados’.
Cerca de 90% dos 38 mil trabalhadores da educação que aderiram ao movimento grevista alegam “intransigência” do governo em atender às reivindicações apresentadas. Diante do impasse, em todo o Estado existem aproximadamente 730 escolas com as atividades paralisadas.
A categoria pede um reajuste salarial de 10,4%, a inclusão da hora-atividade para os professores contratados, a posse dos aprovados no último concurso público e a destinação de 35% dos recursos da arrecadação do Estado à educação, conforme prevê a Constituição Estadual.
Além disso, eles querem dobrar o poder de compra em 7 anos, a partir de 2013. Na última semana, em assembleia da categoria, os profissionais rejeitaram a proposta do governo, que se propôs a conceder reajuste parcelado, sendo que o valor pleiteado pela categoria seria alcançado somente em 2023.