Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o último subsídio do governo concedido para a agricultura mato-grossense foi em 2010, quando houve o incentivo para o escoamento de 7 milhões de toneladas de milho.
O superintendente regional da Conab. Ovídio Miranda, destaca que nos dois últimos anos o preço do grão se manteve acima do preço mínimo. "Neste período não houve necessidade da ajuda da Conab". Ele avisa que no estado há armazéns credenciados suficientes para atender um futura demanda de intervenção. Atualmente existem cerca de 160 unidades armazenadoras com capacidade de para estocar 3 milhões de toneladas.
A capacidade total dos armazéns do estado é de 28 milhões de toneladas. "Apenas 10% das unidades são credenciadas e podem participar das intervenções do governo. Mesmo assim, é suficiente para atender a necessidade do estado", garante. Ele acredita que neste ano, devido ao preço cotado para o milho, o governo voltará a agir.
Dados levantamentos semanalmente pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam que os preços continuaram a apresentar queda em todas as regiões do Estado. Em Sapezal, por exemplo, o preço caiu R$ 1 desde segunda-feira da semana anterior sendo cotado atualmente a R$ 18,50. Em Rondonópolis, o preço do milho diminuiu 6,5% desde o início do ano, passando de R$ 23 a saca para R$ 21,50/sc. Já em Tangará da Serra, que registrou o menor valor do produto no estado, a R$ 18,50, a redução foi de 5%.
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