O governo argentino conseguiu nesta quinta-feira (18) impor sua maioria parlamentar para aprovar a reforma da Lei de Abastecimento, rejeitada frontalmente pela oposição e as patronais do setor por considerar que aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial.Após uma sessão, o governo alcançou a aprovação da reforma por 130 votos a favor, 105 votos contra e cinco abstenções.
O Executivo de Cristina Kirchner apresentou este pacote de medidas, que já tinham sido aprovadas pelo Senado argentino no início de mês, como leis de defesa do consumidor.O projeto alcançou na terça-feira o sinal verde nas comissões parlamentares, também dominadas pelo governo, apesar das críticas de diversas câmaras empresariais, que sustentam que o projeto não cumpre com os objetivos da defesa do consumidor e a promoção da concorrência, mas estabelece a "intervenção direta" do Estado na economia e nas empresas.
G1