Em relação à implementação da política de dobrar o poder de compra dos educadores em 10 anos, a secretária de educação Rosaneide Sandes apresentou a proposta de antecipar para 1º de março de 2014 o início da implementação da proposta. O documento anterior apontava a data de início da implementação da proposta em maio de 2014. A concessão do pagamento do reajuste nos nove anos posteriores de acordo com os índices estabelecidos na proposta.
Já a concessão do benefício da hora-atividade aos profissionais interinos também foi modificado. Conforme o novo documento, a partir de 2014 seria garantido 40% da hora-atividade e o restante dividido igualmente nos dois posteriores anos. A proposta anterior apontava a divisão em três parcelas iguais.
“Essa é uma solução para esse impasse. Em todo esse tempo ficou demonstrado que não há possibilidade de conceder aumentos ou reajustes salariais este ano, como reivindicava a categoria. Não que o governador Silval Barbosa não quisesse, mas por falta de condições orçamentárias” – explicou o secretário de Administração, Francisco Faiad.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Henrique Lopes do Nascimento pontuou que o 3º documento apresentado, durante todo o período de paralisação, avança no sentido de apontar itens diferentes. No entanto, afirmou que somente com a deliberação da categoria, após prévia avaliação, será possível acatar ou não o documento.
"É óbvio que a gente tem uma data diferenciada para os pontos da proposta apresentados no documento. Mas, temos que reconhecer que não estamos no mesmo lugar. Agora precisamos levar a proposta à base", disse Henrique que ainda demonstrou preocupação com as ameaças indiscriminadas feitas contra a categoria.
Sobre a justificativa do Estado, Lopes enfatizou que é injustificável o processo administrativo e ameaça aos servidores. “O despacho da juíza disse que a sanção seria de multa ao sindicato e não de corte de ponto. Se é verdade que o Estado irá cortar ponto, insistindo nesta questão, a paralisação tende a ser mantida", alertou o presidente do Sintep/MT.
O líder do governo na Assembleia Legislativa, J.Barreto, também declarou apoio e afirmou que a tramitação do projeto de lei que deverá ser encaminhado após a avaliação da categoria, terá prioridade.
Considerando a decisão da assembleia anterior, que já havia previsto uma assembleia geral para o dia 17 (quinta-feira), O Sintep/MT mantém a assembleia para data prevista, às 14 horas na Escola Presidente Médici.
A Assembleia Geral que avaliará o documento do governo será precedida, no período da manhã, de Conselho de Representantes e de assembleias locais nos municípios nesta quarta-feira (16). (Com assessoria)