Política

Governador se diz surpreso com cheques apreendidos em Minas

“Fiquei surpreso porque na época em que estava na Assembleia abolimos o cheque, há dez anos atrás. De dez anos para cá os pagamentos da Assembléia são todos online. Já faz mais de seis anos ou mais que saí de lá. Não sei porque tem esses cheques”, declarou com exclusividade ao Olhar Direto em um dos corredores da Câmara Federal.
 
Questionado se conhecia Avilmar Araújo Costa, preso em Minas Gerais com três cheques de R$ 58 mil do Poder Legislativo mato-grossense, Silval respondeu que não falaria sobre o assunto porque, segundo ele, não teve acesso ao “processo”.
 
“Eu não vou falar ainda porque eu não vi o processo. Eu estava aqui ontem e fiquei surpreso com isso”, declarou, ao referir-se à matéria publicada no OD nesta terça-feira.
 
O governador disse que somente após ler o “processo” é que pensará em que medida tomar – se uma judicial ou uma investigação. A resposta do governador é diferente daquela dada por Riva, que admitiu, em nota distribuída à imprensa, conhecer Avilmar 'há mais de 30 anos'.
 
Segundo informações já apuradas pelo Olhar Direto, Avilmar Araújo Costa é ex-marido da irmã da esposa do irmão do deputado, Priminho Riva, e atua com uma factoring em Cuiabá. 
 
Além disso, Avilmar chegou a ser investigado na operação Arca de Noé, que culminou com a prisão de João Arcanjo Ribeiro, ex-bicheiro e chefe do crime organizado em Mato Grosso.
 
Costa foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta terça-feira (9) na BR-262, próximo a Araxá –MG, com R$ 750 e 50 mil euros em espécie além dos três cheques da Assembleia Legislativa. O dinheiro em espécie estava em uma mochila no porta-malas do carro e os cheques escondidos dentro do console central.
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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