A funkeira Talita de Almeida, conhecida como MC Lokinha, de 26 anos, presa no final de semana por suspeita de participar de um assassinato, negou à Polícia Civil ter cometido o crime. Talita foi presa no camarim de uma casa de shows, momentos antes de se apresentar na cidade de Sinop, a 503 km de Cuiabá.
A cantora foi interrogada nesta segunda-feira (19) na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), em Cuiabá.
Talita teve a prisão decretada pela Justiça, acusada de envolvimento na morte de um jovem de 20 anos, no dia 8 de setembro deste ano, no Bairro Construmat, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
A suspeita era de que a funkeira tenha sido usada como 'isca' para atrair a vítima até o local onde ocorreria o crime.
“Ela alega inocência, disse que não estava com ele [no momento do assassinato], apesar de se conhecerem. Ela nega que tenha sido usado como ‘isca’ ou que tenha atraído ele para a morte numa emboscada. Mas o fato é que ela foi a última a sair com ele de casa”, disse a delegada do caso, Silvia Paluzzi.
O jovem vítima do homicídio que a funkeira é investigada foi morto a tiros enquanto andava em uma motocicleta pelo bairro.
Naquela ocasião testemunhas relataram que viram uma jovem – que seria a cantora – na companhia do rapaz, momentos antes de ser morto. Conforme a delegada, o jovem morto tinha antecedentes criminais por roubo e furto.
A motivação do crime não foi divulgada até o momento. Para a delegada, não é possível afirmar que a funkeira teria envolvimento em outros assassinatos ou que ela seja integrante de uma quadrilha de traficantes, como inicialmente era a suspeita.
Talita, que deverá ficar presa por 30 dias, foi encaminhada para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May, na capital mato-grossense.
Fonte: G1