Economia

Fundador da Mauá Capital abre mão de presidência do Conselho da Caixa

O fundador e CEO da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo, abriu mão de assumir a presidência do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal.

Em breve comunicado enviado à sua rede de contatos e ao qual o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso, ele explica que seu nome foi aprovado pelos órgãos governamentais para o cargo, entretanto, o Comitê de Elegibilidade do banco, formado por servidores da instituição, entendeu que, diante da possibilidade de haver conflito de interesses, era preciso ele se desligar da empresa.

“Diante disso e dado o compromisso que tenho com meus sócios e clientes, como venho explicitando já há algum tempo, tomei a decisão de abrir mão do Conselho da Caixa”, afirmou Figueiredo.

Antes da Caixa, Figueiredo havia sido indicado pelo Ministério da Economia para a presidência do Conselho de Administração do Banco do Brasil.

O nome do ex-BC, contudo, também sofreu questionamentos quanto a possíveis conflitos de interesse por ser sócio da Mauá Capital. Diante disso, foi feita uma troca, com a indicação de Figueiredo para o conselho da Caixa e o ex-Citi Hélio Magalhães para o do Banco do Brasil.

Segundo Figueiredo, há desafios tanto dentro da Mauá quanto na indústria para os quais ele quer estar à frente. Entre outros, cita que foi criado, há pouco mais de um ano, o Mauá Lab, um centro de inovação e inteligência de tecnologia baseado em análise e coleta de dados, que conta com uma equipe dedicada a alimentar as áreas de Real Estate, Ações e Macro, trazendo o que há de mais moderno em tudo que fazemos.

Além disso, a Mauá está investindo na Pontte, uma fintech de crédito com garantia, com o propósito de ajudar as pessoas na construção de seus sonhos, com juros mais baratos e flexibilidade de pagamento como seu grande diferencial.

Uma empresa que nasce com o olho no consumidor e no cliente, não no mercado. “Enfim, sigo firme na decisão de fazer o melhor trabalho para os nossos clientes e sócios, que são a razão da existência da Mauá”, reiterou.

Redação

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