Cidades

Força-Tarefa aumenta o controle contra a proliferação do Aedes

Prefeitura de Várzea Grande, em conjunto com o Ministério da Saúde e Governo do Estado de Mato Grosso estão promovendo o realinhamento e intensificação de ações do Plano de Contingência Municipal – na operação Força-Tarefa “Todos Unidos: Várzea Grande contra a Dengue” – no combate ao surto de dengue, zika vírus e febre chikungunya.

A força-tarefa inicia nesta quinta-feira (01) e se concentrará no bairro São Mateus, na unidade do Programa Saúde da Família(PSF) a partir das 16h30, onde equipes treinadas irão iniciar o controle químico, por fumacê, utilização de bombas costais, visitas de casa-em-casa no controle químico territorial, além da concentração de todas as equipes das Pastas da Administração Pública incluídas na Força Tarefa.

O secretário municipal de Saúde, Diógenes Marcondes, disse que a atuação se dará em conjunto, onde equipes da Vigilância Epidemiológica, agentes comunitários de Saúde e de Endemias, equipes de fiscalização ambiental, do Estado com os carros do fumacê, do município com bombas costais, limpeza urbana estarão simultaneamente desenvolvendo as ações necessárias, cada um com sua meta a ser atingida dentro da Região do Grande São Mateus. “Com esta nova metodologia que está inserida no Plano Municipal, com certeza vai conter a infestação do mosquito Aedes. A atuação se dará por três semanas consecutivas, o que se prevê a redução gradual da incidência das doenças, saindo do nível endêmico”, explica Diógenes.

Segundo ainda o secretário, Diógenes Marcondes equipes técnicas das três esferas de Governo estiveram reunidas desde o dia 26 de fevereiro elaborando novas estratégias de atuação com o intuito de auxiliar o município na resposta do aumento de casos de dengue e chikungunya, cujas consequências podem provocar sérios danos às pessoas, e à economia dos entes integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS).

As equipes estão sendo orientadas por Divino Valero Martins, Coordenador-Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes/Ministério da Saúde, pelo especialista em medicina tropical do Ministério da Saúde, Dalcy Albuquerque Filho, pela coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental do Estado, Ludmila Sophia de Souza e pelo secretário de Saúde, Diógenes Marcondes, que formam a força tarefa no combate ao Aedes.

De acordo com o coordenador Nacional Divino Valero, foram definidas responsabilidades no nível Federal, Estadual e Municipal e a organização necessária para atender a situações de emergência relacionadas à dengue e a chikungunya no município de Várzea Grande, visando à integralidade das ações, à prevenção e ao controle dos processos epidêmicos e assistência em saúde e controle químico com fumacê.

“Várzea Grande já deu início a suas estratégias de atuação em uma região que concentra grande número de moradores que foi no Grande Cristo Rei, cujos dados já apontaram redução de incidência das doenças de um mês para outro. Agora vamos realinhar as ações e fazer uma força-tarefa, onde todos estarão ao mesmo tempo em uma só Região, para executarmos todas as ações necessárias para conter o surto. Entre as atividades estarão as da vigilância epidemiológica, que fará o monitoramento da ocorrência de casos e da circulação viral. Em relação ao controle vetorial, as ações compreendem a assessoria técnica, a normatização técnica das ações de controle vetorial, a provisão e o estoque de insumos estratégicos, a consolidação dos dados entomológicos provenientes de regiões mais endêmicas e monitoramento da resistência do Aedes aegypti”, explicou dizendo ainda que esse monitoramento de dados permite a detecção de alterações no padrão de comportamento das doenças e os momentos de implantação das diferentes fases do Plano de Contingência. “Usaremos todas as nossas ferramentas de trabalho, e tudo o que estiver ao nosso alcance incluindo o fumacê”, disse ele.

Diógenes Marcondes explica ainda, que o resultado do primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRA) do ano, apresentou um índice de 6.1%, considerado de risco, sendo que o máximo tolerável seria de 3.99%. “Os dados apresentados colocaram Várzea Grande em alerta, e nos fez mudar toda a estratégia de atuação, que além das ações de rotina, vamos ter reforço, onde usaremos o controle químico nas suas várias técnicas, nebulização aérea (fumacê), costal, e casa–em-casa. O Ministério da Saúde e o Estado de Mato Grosso estão conosco, devido a necessidade de aprimorarmos nossa atuação frente a situação, e consequentemente reduzir os números de notificações das doenças”.

Dados: Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Várzea Grande registrou de primeiro de janeiro de 2018 a 26 de fevereiro 4.500 casos notificados de febre chikungunya, 850 casos notificados de dengue e 60 casos de zika vírus.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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