O grupo Flor Ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio, esteve na China, no período de 22 de janeiro a 22 de fevereiro, a convite da Federação Brasileira de Arte Popular-FEBRARP, em parceria com a Folk Word Company, que ofereceu apoio e logística durante a permanência do grupo em Xi'an, a famosa cidade dos Guerreiros de Terracota. O grupo se apresentou no Qujian Spring Festival – que celebrou o Ano Novo chinês.
O diretor artístico e coreógrafo do Flor Ribeirinha, Avinner Augusto, explicou que o Brasil fez parte de um espetáculo chamado “Culturas do Mundo” onde participaram também as delegações da Rússia, Itália, África, Kingston, Georgia, Sérvia e Macedônia. Juntos, formaram um espetáculo de 40 minutos, mas cada um apresentando a sua cultura. “Foram apresentações durante os três períodos com grandes artistas. Além do Brasil com toda a sua diversidade e côres vibrantes, outros grupo também chamara atenção, pela forma expressiva nos movimentos coreográficos. Ficamos encantados com todos os grupos” disse o coreógrafo.
O grupo Flor Ribeirinha apresentou o espetáculo Mato Grosso Dançando o Brasil, que homenageia as danças das regiões brasileiras Norte, Nordeste, Sudeste e Centro Oeste, com foco no Siriri, enraizado na comunidade de São Gonçalo Beira Rio, que encantou o povo chinês. Avinner ressaltou que a recepção do chineses foi uma maiores emoções durante o festival. “Nos aplaudiam muito e queriam sempre tirar fotos com os dançarinos. Eles são muito calorosos e carinhosos. Isto ficará gravado em nossa memória e em nosso coração. Foi muito gratificante, além das nossas expectativas”, garantiu.
A presidente e fundadora do Grupo Flor Ribeirinha, Domingas Leonor da Silva frisou que mesmo diante das dificuldades enfrentadas, ela nunca deixou de lutar pela preservação da cultura Matogrossense. "Nos esforçamos muito para que os nossos valores culturais sejam conhecidos lá fora, no Brasil e em outros Países. Estou muito feliz por ter mostrado a beleza e a força da nossa cultura na China” disse ela emocionada.
Conforme o diretor Executivo da Associação Cultural Flor Ribeirinha, Jeferson Guimarães Rosa, o convite para estar na China, uma das maiores potencias culturais e econômicas do mundo, é o reconhecimento do trabalho do grupo que tem 25 anos de história e que vem rompendo fronteiras para mostrar a cultura regional. A Coréia do Sul, Turquia, assim como a Rússia e a França marcaram a trajetória do grupo. Estar na China, foi uma oportunidade única. Para o festival foi oferecida toda a sua tecnologia em iluminação, sonorização e palco. Uma estrutura fantástica. Uma das mais fascinantes que já vimos", observou.