A Abecip atribui a queda em junho ao menor número de dias de trabalho em razão dos feriados e da Copa do Mundo.Apesar do menor número de dias úteis, junho mostrou o segundo melhor resultado para o mês na história, destacou o relatório."O país praticamente parou em junho. Se tivéssemos mantido o mesmo desempenho de junho de 2013, fecharíamos o semestre com alta de mais de 11%", disse o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Junior.
Para o ano, a associação manteve a previsão de alta de 15% sobre o recorde registrado em 2013, quando os empréstimos concedidos somaram R$ 109,2 bilhões, uma alta de 32% ante 2012.Unidades financiadasForam financiadas, em junho, a aquisição e a construção de 42,4 mil imóveis, uma queda de 8% em relação a maio e 20% na comparação com junho de 2013.Entre janeiro e junho deste ano, foram financiados 256,1 mil imóveis, número 4,6% maior do que em igual período de 2013 (244,8 mil).O levantamento leva em conta os empréstimos contratados para aquisição e construção de imóveis, com recursos das cadernetas de poupança no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Endividamento
No 1° semestre de 2014, a captação líquida da caderneta de poupança ficou positiva em R$ 8,3 bilhões, um recuo significativo em relação aos R$ 20 bilhões do mesmo período de 2013.A Abecip destacou, entretanto, que apesar da alta da taxa básica de juros (Selic) e do menor ritmo da economia, o saldo dos depósitos de poupança no SBPE continua crescendo, o que garante a continuidade do crescimento do financiamento do crédito imobiliário no país.
No fechamento de junho, o saldo dos depósitos de poupança no SBPE superou R$ 490 bilhões, uma alta de 17% ante junho de 2013.A inadimplência fechou o 1º semestre estável e em um nível considerado baixo. Em junho, em 1,8% dos contratos estavam com mais de 3 prestações em atraso. O endividamento das famílias não está crescendo no Brasil, afirmou Lazari Junior.O setor está crescendo de forma consistente e não há porque ter preocupações.
G1