O registro da festa como patrimônio cultural brasileiro foi aprovado em 5 de junho do ano passado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural.
A celebração é considerada uma das mais simbólicas no estado e articula duas matrizes religiosas distintas – a católica e a afro-brasileira. Os rituais começam com um cortejo – que sai da Igreja da Conceição da Praia, no bairro do Comércio – e seguem até a Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim, na Colina Sagrada, península de Itapagipe, onde é feita a lavagem das escadarias.
“Mais que uma grande manifestação religiosa da Bahia, a celebração é uma referência cultural importante na afirmação da cultura baiana, além de representar um momento significativo de visibilidade para os diversos grupos sociais”, informou o Iphan.
Agência Brasil