O convite para a exposição gratuita revela o personagem Pinduca, que para os navegantes que o desconhecem, ele representa a manifestação da dança do Carimbó, típica do Estado do Pará.
Carimbó é considerado um gênero musical de origem indígena com influências da cultura negra e portuguesa. Sua palavra em tupi refere-se ao tambor feito de tronco de árvore, chamado Curimbó, no qual “Curi” significa pau e “mbó” refere-se a oco ou furado, em todo traduz pau oco que produz som. O termo da música e a dança chamam-se Carimbó por inúmeras influências fonéticas de modos de falar de cada região paraense.
E assim Regis Gomes vai traçando as histórias da “Nossa Cultura” brasileira, onde revela em seus traços pincelados em telas, a magia dos ritmos, estilos e formas de se viver de cada região do país.
Para compor a exposição, Regis explora o cenário com as obras de dois artistas convidados. As telhas de Edilaine Domingas, que desenvolve a pintura e colagem na cerâmica, e a mostra de fantasias de Carnaval de Luciano Platini. Ainda, na abertura, às 19h do dia 13 de janeiro, haverá uma apresentação de Siriri do Grupo Flor Ribeirinha e de capoeira, pelo Fórum de Capoeira de Mato Grosso, que envolverá o público ao som do atabaque e do berimbau.
Trajetória
Autodidata, o cuiabano Regis Gomes, de 39 anos, revela que na escola já disputava com os desenhos que criava junto com os colegas, inventando histórias de gibis, ao criar seus personagens na imaginação de uma criança de oito anos.
Aos 16 anos, quando passou no 1º Salão Jovem Arte Mato-grossense, e se ingressou no Ateliê Livre, tendo como mestra a saudosa artista plástica Osvaldina dos Santos, foi quando cresceu profissionalmente, e daí levou sua arte também para postes e paredes em vários lugares de Mato Grosso.
No mês passado foi pra Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, com mais quatro artistas mato-grossenses, expor na Casa Brasil, o tema “As Cores do Pantanal”.
Assessoria