De acordo com o comunicado, “o papa Bento XVI aceitou em 18 de fevereiro a demissão do cardeal O'Brien do governo da Arquidiocese de Saint Andrews e Edimburgo [Escócia]".
O'Brien, de 74 anos, é acusado por três padres e um ex-sacerdote de ter se “comportado de maneira inapropriada” nos anos 1980. As quatro testemunhas alegam terem sido vítimas de assédio sexual.
O cardeal, que previa se aposentar no final do mês que vem, quando completa 75 anos, negou todas as acusações. Sua presença era prevista no conclave que vai eleger o novo papa, após a renúncia de Bento XVI.
Segundo analistas, as revelações aumentam a pressão sobre a Igreja Católica, que já vinha enfrentando acusações de corrupção, má administração e pedofilia.
Com a renúncia de O'Brien, 115 cardeais devem participar do próximo conclave, o mesmo número de religiosos que escolheram Bento XVI. O pontífice, de 85 anos, anunciou sua saída este mês. Ele deixa o pontificado na próxima quinta-feira (28). A previsão do Vaticano é que o novo papa seja escolhido até a Páscoa.
Fonte: Agência Brasil