Economia

Emprego industrial tem leve alta de 0,2% em março, diz IBGE

 
Foram registradas reduções principalmente nas indústrias de produtos de metal (-12,4%), máquinas e equipamentos (-7,8%), calçados e couro (-12,3%), produtos têxteis (-6,3%) e alimentos e bebidas (-1,8%).Seguiram a mesma tendência as indústrias do Rio Grande do Sul (-4,7%), Paraná (-3,0%) e Minas Gerais (-1,8%). Pernambuco (4,9%) e região Norte e Centro-Oeste (0,7%).Quanto aos setores, houve diminuição do número de empregados na maioria dos 18 analisados. Tiveram as maiores baixas os ramos de produtos de metal (-6,3%), máquinas e equipamentos (-5,0%), calçados e couro (-7,6%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,4%).
 
No primeiro trimestre do ano, o indicador acumula queda de 2% e, em 12 meses, de 1,4%. "Ao recuar 2% no primeiro trimestre de 2014, o emprego industrial apontou o décimo trimestre consecutivo de resultados negativos, aumentando a intensidade no ritmo de queda frente ao índice do quarto trimestre do ano (-1,8%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior", afirma o IBGE em nota.
 
De janeiro a março, o emprego nas indústrias caiu na maioria das regiões e dos tipos de setor avaliados, com destaque para São Paulo, que acumula baixa de 3,1%. Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul (-3,9%), Paraná (-2,8%), Minas Gerais (-1,4%) e região Nordeste (-1,0%). Entre os setores, os principais impactos negativos partiram de máquinas e equipamentos (-5,4%), produtos de metal (-6,2%) e calçados e couro (-7,3%).
 
Horas pagas
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 0,3% em relação a fevereiro. No ano, esse indicador caiu 0,4%. Foi a terceira taxa negativa seguida nesse tipo de confronto, mas com ritmo menos intenso do que nos dois trimestres anteriores.
Já na comparação com março de 2013, o número de horas pagas caiu ainda mais, 2,4%. Essa diminuição foi observada na maioria dos locais e dos tipos de atividade. As maiores quedas partiram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,4%), máquinas e equipamentos (-6,9%), produtos de metal (-7,5%) e calçados e couro (-7,7%), entre outros.
 
Entre as regiões pesquisadas, as indústrias de São Paulo tiveram a maior queda, de 3,5%. Outros impactos negativos foram registrados pelas empresas do Rio Grande do Sul (-5,8%), Paraná (-4,1%), região Nordeste (-1,6%), Minas Gerais (-1,4%), e Bahia (-4,4%).
 
G1

Redação

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