Na comparação com abril de 2013, caiu na maioria dos locais analisados pelo IBGE. Assim como ocorreu em março, o principal impacto negativo sobre a média global partiu dos parques de São Paulo (-3,3%). No estado, o indicador sofreu pressão das indústrias de produtos de metal (-15,4%), produtos têxteis (-10,6%), máquinas e equipamentos (-3,8%), calçados e couro (-13,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-11,0%), entre outros.
Também tiveram resultados negativos os indicadores de emprego do Rio Grande do Sul (-4,6%), do Paraná (-3,7%) e de Minas Gerais (-2,2%). Na contramão, contribuíram positivamente Pernambuco (4,4%) e Região Nordeste (0,3%).Na análise setorial, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para produtos de metal (-7,3%), calçados e couro (-8,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,0%) e meios de transporte (-3,5%), entre outros.
Horas pagas e salário
Em abril de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou alta de 0,1% frente a março, interrompendo dois meses seguidos de taxas negativas Frente ao mesmo período de 2013, o número de horas caiu 3,1%, a 11ª taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%).
O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria cresceu 0,7% sobre março, com influência positivo tanto da indústria de transformação (0,8%), como do setor extrativo (2,4%).Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento avançou 0,9%, quarto resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto.
G1