O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a afirmar, nesta terça-feira (12), que não pretende deixar o partido mesmo após, segundo ele, ter sido traído por parte dos seus correligionários nas eleições municipais.
Segundo Emanuel, com exceção do deputado federal Carlos Bezerra e do deputado estadual Romoaldo Junior, todos os outros nomes do partido se uniram para lhe destruir politicamente.
"Não pretendo sair do MDB. Mas eu mereço respeito e proponho que o MDB se reaproxime das ruas, da população”, disse Emanuel em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira (12).
"Houve uma traição de meu partido contra mim? Houve. Todos do meu partido, com exceção do Bezerra e do Romoaldo, se uniram para tentarem me destruir", acrescentou.
Emanuel disse que as crises internas estavam prestes a serem resolvidas, mas os problemas foram acentuados após a bancada do partido na Assembleia Legislativa ter aprovado a mudança do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
“O MDB não tem que ser um partido do governador do Estado. O MDB tem que ser um partido popular, do povo cuiabano, mato-grossense, brasileiro. Não existe possibilidade do MDB crescer se continuar se alinhando ao Governo da forma que está”, afirmou
“Quer apoiar o Governo, quer discutir as medidas? Normal. Natural. Não tem problema. Agora, desde que seja feito com um mínimo de compromisso e comprometimento partidário. Deveriam ter humildade para me perguntar sobre a mudança e o que é melhor para a população”, acrescentou.
Por fim, Emanuel disse que o partido precisa sentar, reconhecer a sua vitória nas urnas e voltar às suas origens.