Cultura

Em trabalho interdisciplinar, escola estadual de Várzea Grande cria dicionário afro-brasileiro

A escola Estadual Jaime Veríssimo de Campos Junior, em Várzea Grande prepara uma programação especial para a comemoração do Dia da Consciência Negra, feriado do dia 20 de novembro. Por causa da pandemia, o projeto “A África que há em Nós: diversidades e semelhanças socioculturais” será desenvolvido de forma on-line.

Nesta quarta-feira (18.11) está programada uma palestra com o tema: “Consciência negra, por quê?”, com o jornalista, professor e presidente do Conselho Estadual da Promoção da Igualdade Racial de Mato Grosso, Manoel Francisco da Silva Junior, que abordará a importância do dia 20 de novembro para a população brasileira.

Segundo a professora Fernanda Arruda, uma das idealizadoras do projeto, até o dia 30 de novembro, estão programadas mais atividades de forma interdisciplinar com textos, músicas, oficinas dentre outras – tudo de forma virtual devido a Covid-19.

Fernanda Arruda assinala que o projeto foi desenvolvido entre setembro a novembro com os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental do período vespertino envolvendo várias disciplinas. Participaram os professores de história Vânia Miranda e Luzia Gimenes (história), de geografia Lucimar Pereira e Maria Cristina, além da professora de ciências Sidneya Xavier.

Como se trata de um trabalho interdisciplinar, os alunos desenvolveram leitura de textos sobre o continente africano, história da cultura afro-brasileira, personalidades negras mundiais e ainda participaram ainda de uma exposição guiada: grandes heroínas negras, documentários sobre os contrastes africanos.

Além disso, os alunos desenvolveram leitura utilizando mapas nas disciplinas de história e geografia e realizando uma oficina de criação de um dicionário com vocabulário afro-brasileiro na disciplina de língua portuguesa, bem como a confecção da boneca Abayomi em ciências.

“Foi um trabalho de forma remota cuja necessidade em proporcionar aos alunos debates e momentos de reflexão e valorização da cultura africana e afro brasileira”, ressalta Fernanda.

Nesse período, os alunos participaram de atividades voltadas a temática, bem como de uma exposição virtual realizado pelo Núcleo de Pesquisa em Relações Raciais da UFMT que proporcionou um momento de extrema reflexão sobre as grandes heroínas negras.

Redação

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