Não é mera coincidência que nos últimos anos tenha aumentado a demanda por profissionais que saibam inovar. Segundo o coordenador do Núcleo de Desenvolvimento de Pessoas e Liderança da Fundação Dom Cabral, Anderson Sant’Anna, há dois motivos principais: mudança no padrão de competitividade das empresas e a crise econômica.
Segundo explica, esse novo modelo de competir surgiu no mundo com a crise do petróleo, nos anos 1970, e no Brasil veio aparecer mais na última década. Mudou-se a concepção de produzir em larga escala, apenas pensando no lucro. O novo padrão de competição exige que as empresas mudem constantemente, agregando valor e novidades ao produto.
"Momentos de crise são os momentos que levam as organizações a processos de mudança, de inovação. A crise é uma oportunidade, porque nesses momentos que surgem necessidades de liderança de pessoas com perfil inovador", afirma Sant’Anna.
De acordo com o especialista, "as pessoas têm de entender que inovar não é algo que está longe, confinado aos laboratórios, está em todos os níveis de gestão". Nos cargos de chefia é especialmente importante ter um profissional criativo: ele deve saber juntar as diferentes gerações que estão sob sua gestão e pegar o que tiver melhor de cada uma delas.
Fonte: Estadão Conteúdo