Em nenhuma das áreas estudadas as mulheres receberam uma faixa salarial acima da aplicada aos homens, para os mesmos cargos e divisões.
O maior destaque se dá para as áreas de seguros e varejo, em que os homens recebem, respectivamente, 66% e 35% a mais do que as mulheres.
Vendas, engenharia, construção, saúde, advocacia, petróleo e gás e TI também demonstram discrepância salarial entre eles e elas, e nestas áreas os salários femininos, em média, não atingem 80% dos salários aplicados aos homens de mesmo cargo.
A área que melhor remunera as mulheres é a de recursos humanos. Nesta, os homens recebem, em média, apenas 6% a mais do que as mulheres. Esta área, no entanto, é a mais feminina das áreas analisadas, com 67% de participação feminina nas contratações. Os setores de engenharia e finanças foram os que mais cresceram em contratação no ano passado e, juntos, representaram 41% das contratações totais em todos os escritórios da empresa.
A pesquisa foi feita com dados de 2012 dos 11 escritórios no Brasil da Michael Page, que abrangem os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e regiões Norte e Nordeste.
Fonte: FOLHA.COM