Economia

Eletronuclear confirma alta do orçamento de Angra 3 em R$ 1,6 bi

Em nota divulgada hoje (22), a Eletronuclear, estatal que administra a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, esclareceu que o orçamento para construção da Usina Nuclear Angra 3 aumentou R$ 1,6 bilhão, em relação ao valor original, e não R$ 4 bilhões, como noticiado pela imprensa.

O orçamento foi reajustado em 13%, “com base na última inspeção de monitoramento do Tribunal de Contas da União (TCU), e hoje está fixado em R$ 13,9 bilhões”, diz a nota.

Conforme a Eletronuclear, o orçamento original, de R$ 10 bilhões, foi corrigido monetariamente em 27%, com base em uma cesta de índices aplicáveis aos bens e serviços nacionais nos últimos quatro anos, e em 16%, de acordo com variação cambial euro/real do mesmo período. Isso elevou o orçamento para conclusão da usina de R$ 10 bilhões para R$ 12,3 bilhões.

“Logo, a elevação efetiva dos custos é R$ 1,6 bilhão (R$ 13,9 bilhões menos R$ 12,3 bilhões), ou seja, 13% acima do orçamento original”, sustenta a nota.

A estatal informa que 80% dessa revisão do valor decorre da alta de custos de bens e serviços adquiridos no exterior, enquanto os 20% restantes se referem à elevação de bens e serviços nacionais.

Ainda de acordo com a Eletronuclear, o valor de R$ 4 bilhões, citado pela imprensa como equivalente a 40% acima do orçamento original, “é nominal e está baseado em valores monetários referentes a bases históricas distintas, o que distorce a realidade econômico-financeira do empreendimento”. 

Agência Brasil

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26