Um grande público é esperado para participar da assembleia geral dos educadores de Mato Grosso. O último documento protocolado junto ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) não contentou a categoria, que apresenta a iniciativa de continuar com o movimento e programas mais mobilizações no Estado.
Esta semana era esperado, como prometido pelo governo, que fosse encaminhada a mensagem para o poder Legislativo sobre a política de dobrar o poder de compra dos trabalhadores. No entanto, mesmo após a articulação de deputados estaduais com o governador não foi possível obter o projeto de lei para tramitação.
Na última reunião entre membros do Sintep/MT e os deputados ontem (3) o presidente do sindicato Henrique Lopes do Nascimento destacou a necessidade da Assembleia se posicionar em relação ao processo de greve. Posições individuais são conhecidas, mas o Legislativo ainda não emitiu oficialmente sua posição frente aos acontecimentos.
Para o secretário de articulação sindical do Sintep/MT César Martins Viana informa que não houve avanço no processo de articulação do Legislativo com o Executivo e espera um posicionamento concreto. "A Assembleia Legislativa, enquanto poder constituído por um papel a desenvolver deve manifestar qual a sua posição sobre o processo da greve, da retaliação do governo. Precisamos da posição oficial".
Pauta de reivindicações
-Política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até sete anos;
-Realização imediata de concurso público;
-Chamamento dos classificados do último concurso;
-Garantia da hora-atividade para interinos;
-Melhoria na infraestrutura das escolas;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
Confira o vídeo do Sintep/MT que será divulgado na televisão