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É hora de minha geração ocupar o poder, diz Huck

Foto: reprodução

Por Veja.com

Uma das figuras mais carismáticas da TV brasileira, o apresentador Luciano Huck nunca se furtou de falar sobre política. Seja desabafando sobre a violência em São Paulo quando seu Rolex foi roubado ou seja se esquivando – todo cheio de sugestões sobre governança – quando perguntam se será candidato em 2018, ele faz com que o apresentador do programa com a Tiazinha e a Feiticeira seja uma memória distante.

“Fui amadurecendo. A pauta pessoal norteia muito a tua comunicação. Há 20 anos, meu universo era de menino”, disse, em entrevista à Folha de S. Paulo. Hoje, com pautas mais adultas, ancora sua popularidade em quadros assistencialistas no Caldeirão do Huck e diz “seguir tentando entender qual é a minha missão no mundo como apresentador, pai, marido, brasileiro, cidadão”. Em nenhum momento, no entanto, esconde  suas conexões com a política.

Amigo de FHC, do Aécio Neves e admirador de Doria, Huck tenta não se vincular à imagem de tucano. O apresentador afirmou ao jornal que já faz “política, fazendo televisão aberta no Brasil, com o poder que a Globo tem”, mas que qualquer conversa sobre candidatura a algum cargo político é “especulação, fofoca”.

Ainda assim, lembra que sua geração está apta a ocupar postos de maior destaque político. “A minha geração tomou as rédeas do dia a dia. Você vê um ministro do Supremo de 47 anos. O CEO da BRF tem 42. É uma geração que ainda não está na política como deveria, mas vai estar.” 

Ao ser perguntado sobre FHC alardear seu nome como de possível candidato, ele não deixou de lembrar um ponto importante: com restrições de financiamento em campanhas políticas, figuras de grande notoriedade estão na mira dos partidos políticos. “A solução pode ser muito boa, pois esse colapso da classe política pode gerar lideranças positivas, como também pode gerar lideranças controversas.”

Huck pode até não confirmar nenhuma intenção política, mas parece ter muitas ideias para o que poderia ser feito. “De novo, não tem liderança. Não tem projeto. (…) O presidente Michel Temer pode ficar para a história do Brasil se souber usar a impopularidade dele para fazer o que precisa, para corrigir os erros da construção da nossa democracia”, afirma.

Redação

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