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“É doloroso vê-los separados.”, diz Wanessa

A cantora Wanessa está produzindo um novo CD, completamente autoral, algo que não acontecia há 15 anos, quando lançou o álbum W. "Minhas noites em casa têm sido produtivas. Logo no primeiro dia fiz cinco músicas, no segundo, outras 10", afirma ela, que sonha com algumas parcerias para a vida e, talvez, neste trabalho – Rita Lee, Claudia Leitte, Preta Gil e Naldo. Em paralelo, Wanessa tem se dedicado aos filhos, José Marcus, de 4 anos, e João Francisco, de 8 meses, e acaba de virar garota-propaganda da Baby Cooking, máquina express de papinhas saudáveis. "Apesar de não ter intimidade com o fogão, sou bem chata com a alimentação das crianças", afirma ela que, assim como seu pai, há sete anos é adepta da alimentação orgânica. Falando em Zezé Di Camargo, a cantora foge pela tangente quando o assunto é o namoro do cantor com Graciele Lacerda após 30 anos de casamento com sua mãe, Zilu. "Eles são grandes e que se resolvam. Tenho meus filhos para criar. Mas obviamente vê-los separados é doloroso. O que quero é que eles tenham carinho e respeito um pelo outro, sejam felizes em suas vidas e passem o Natal com a família", diz Wanessa, que bateu um papo com a coluna.

Como será seu novo CD?
 Vai ser completamente autoral, coisa que não faço desde 2005, quando lancei o álbum 'W'. Minhas noites em casa têm sido produtivas. Logo no primeiro dia fiz cinco músicas, no segundo, 10. Por enquanto, três delas estão quase certas de entrar no álbum. Duas com letra em português e uma em inglês, mas tudo pode mudar. Não gosto de planejar o formato antes de fazer as composições e prefiro fazer melodias à letras.
Com quem gostaria de fazer um dueto?

Madonna seria um sonho, porque é meu ídolo mor. Aliás, queria ter a conta bancária dela (risos). Claudia Leitte eu amo de paixão, Pretinha (Gil), Naldo, Rita Lee, nossa… tanta gente.

Já se arrependeu por ter escolhido música pop, sendo filha de um sertanejo?
O artista precisa ter a aprovação do público para trabalhar. Sem ele o nosso trabalho não existe. Não sou escrava da vaidade para esquecer disso. A carreira é sempre um risco e eu gosto de mudar. Era mais fácil ser a princesa do sertanejo, porque eu tinha tudo nas minhas mãos. Ao contrário, trilhei um caminho pop que tem uma 'birrinha' com o sertanejo e não sei o motivo. Tive que mostrar que tinha capacidade para trilhar meu caminho. Mas meu pai me apresentou Michael Jackson, Abba, Queen e gostamos de coisas parecidas.

Falando em Zezé, aprova o namoro dele com a Graciele Lacerda?
Nem falo sobre esse assunto mais. Eles são adultos e que se resolvam. Tenho meus filhos para criar. Mas obviamente vê-los separados é muito doloroso. O que quero é que eles tenham carinho e respeito um pelo outro e sejam felizes em suas vidas paralelas. E que passem o Natal com a família. Ver os dois bem e ter os dois juntos em ocasiões especiais é o que importa.

O que mudou na sua vida depois da maternidade?
Praticamente tudo. Amo ser mãe. A educação é a formação do caráter e acabamos sendo o espelho deles. Temos que estar vigilantes o tempo todo. Agora caiu a ficha de que sou adulta e não posso ir onde eu quiser e dane-se o mundo. Não sinto um peso por ser mãe, acho uma delícia. Não tem como nem ficar triste porque tenho aquele sorriso, aquele abraço quando estou exausta. Não tem nada no mundo melhor do que isso. Tudo na minha maternidade: uso roupas confortáveis, rasteirinha, bolsa que caiba a chupeta. A cantora vai embora, mas quando entro no palco tenho que desligar, mesmo porque tem avó, sogra, babá e um pai para cuidar deles. Mas sempre ligo antes de cada show para ver se está tudo bem. E não tenho mais aquela vontade de fazer viagens sozinha com o marido, porque tenho que viajar todo fim de semana por causa do trabalho. Antigamente fazia show e dormia na cidade, hoje vou embora no mesmo dia. É cansativo, mas quero estar em casa perto deles.

Pretende ter mais filhos então?
Lá em casa somos três irmãos e quero seguir essa receita. Mas vou esperar os meninos crescerem um pouco, e daqui há uns três ou quatro anos engravido de novo. Seria ótimo uma menina. Vou esperar porque minha vida social se resumiu a encontros raros com meus amigos. Ir a uma festa é um parto. Ainda bem que meu marido, Marcus, é igual a mim nesse sentido.

Falando no seu marido, o que faz para apimentar a relação?
Nunca fui uma pessoa que faz show em casa usando lingerie para o marido. A intimidade é a melhor coisa que você pode ter. A gente já conhece os pontos certos um do outro, e a partir disso é só fantasiar e tudo pode funcionar, até usar um 'pijamão' horroroso. Não é a vela acesa que vai dar o clima. Acho um pé no saco frequentar salão de beleza e ficar duas horas perdendo tempo. Quero ficar 'bagunçada' na minha casa sem ter que me preocupar com isso.

Como é sua relação com as redes sociais?
Sou uma pessoa light na internet, não fico postando mil coisas. Uso mais para o meu trabalho e para ver o que está rolando com meus amigos. Escrevem muitas inverdades na rede mas não fico lendo as coisas que falam de mim. A Internet me impulsionou a ter interesse por política, por exemplo. Fico informada.

E com tudo o que está acontecendo no país, nunca pensou em morar fora?
Queria ter morado em Nova York, até pela agitação cultura. Queria conhecer Londres, porque é uma cidade que respira música, mas hoje eu quero criar meus filhos aqui mesmo, não me vejo morando fora. Temos um monte de defeitos, mas temos coisas boas pra caramba. Um calor humano que não troco por nada. A qualidade de vida lá é muito melhor, tudo funciona, a vida é mais prática e você não precisa andar num carro blindado. Fico triste de ver a riqueza dos recursos naturais do nosso país sendo jogada fora. Temos um governo que só usurpa e uma corrupção sem tamanho. Fui assaltada quando estava grávida de dois meses do José na Avenida Faria Lima (São Paulo) e, por causa de um celular, poderia ter morrido. Ainda acredito no Brasil.

Sendo artista, como dá sua contribuição como cidadã?
Não é obrigação do artista politizar nada, porque somos cheios de defeito. Fiz um show na Internet para ajudar a um menino chamado Ryan, do interior de Pernambuco, que sofre de síndrome de Ondine – que interrompe a respiração durante o sono. A pessoa podia pagar o que quisesse para assistir. Não vai mudar a vida dele, mas usei a minha imagem para fazer uma coisa boa e isso não tem preço. A música é arte e tem um aparte humanista de tocar as pessoas. A música pode mudar o astral e para mim é o que mais me motiva. Quando faço show, saio com alma lavada.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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