Economia

Dólar opera em queda, à espera de dados dos EUA

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (16), acompanhando o movimento da véspera, com o mercado atento à divulgação de indicadores dos Estados Unidos que podem dar um rumo aos negócios e com redução das apostas de aumento dos juros norte-americanos na próxima semana.

Acompanhe o dólar ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,03%, a R$ 3,3004
Na véspera, o dólar caiu 1,24%, a R$ 3,3017 na venda. Na semana, a moeda tem alta acumulada de 0,66% e no mês, de 2,24%. No ano, há desvalorização de 16,37%.

Cenário externo
Segundo a Reuters, o mercado trabalha em compasso de espera pelo encontro de política monetária do Federal Reserve (banco central dos EUA), na quarta-feira que vem, mesmo dia em que o Banco do Japão também anuncia sua decisão e pode fazer mudanças em sua política de estímulos.

Segundo dados do FedWatch, da CME Group, operadores viam apenas 12% de chance de o Fed subir juros na próxima semana, abaixo dos 15% vistos na quarta-feira. Pesquisa Reuters feita com economistas na semana passada apurou que cresceram para 70% as chances de um aumento do juro nos EUA em dezembro. No levantamento anterior, a chance era de 57,5%.

Atuação do BC
O Banco Central realiza logo mais leilão de 5 mil contratos de swap cambial reverso, mantendo a redução na interferência no câmbio verificada nos dois últimos dias.

Para alguns profissionais, o Banco Central apenas retirou volatilidade da moeda, diminuindo pressão de compra depois que o dólar subiu R$ 0,10 do dia 8 (R$ 3,2104 no fechamento) até o dia 14 (R$ 3,3168).

Para analistas, o BC está reconhecendo o risco de a moeda norte-americana entrar em trajetória de apreciação por causa do Fed e eleições, e já está se adequando à medida que o cenário para a moeda está se alterando, segundo a Reuters.

Fonte: G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26