O dólar opera em alta nesta sexta-feira (19), mas acima de R$ 4, após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, descartar a possibilidade de corte de juros, ao fim de uma semana marcada por forte volatilidade, com investidores adotando cautela diante da queda dos preços do petróleo e do ambiente de incertezas local.
Às 14h09, a moeda norte-americana subia 0,1%, vendida a R$ 4,0534. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,24%, a R$ 4,0392.
Às 9h50, queda de 0,08%, a R$ 4,0457.
Às 10h30, alta de 0,02%, a R$ 4,0501.
Às 11h, queda de 0,21%, a R$ 4,0405.
Às 11h30, queda de 0,11%, a R$ 4,0445.
Às 11h50, alta de 0,04%, a R$ 4,051.
Às 12h20, queda de 0,18%, a R$ 4,0417.
Às 12h40, alta de 0,21%, a R$ 4,0575.
Às 13h, alta de 0,27%, a R$ 4,0602.
Às 13h29, alta de 0,23%, a R$ 4,0583.
"O mercado estava muito agitado nesta semana e agora precisa diminuir a marcha um pouco, recarregar as energias", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano à Reuters.
Os preços do petróleo retomavam a queda nesta sessão, mas ainda caminhavam para fechar a semana em alta. Preocupações com a sobreoferta global da commodity vêm alimentando o pessimismo nos mercados e reduzindo a demanda por ativos mais arriscados, como o real.
Outro fator que vem atraindo a atenção dos investidores é a política monetária norte-americana. Mais cedo, foi divulgado que o núcleo da inflação nos Estados Unidos apresentou a maior alta em quase quatro anos e meio em janeiro, o que poderia permitir que o Federal Reserve, banco central norte-americano, eleve os juros gradualmente ao longo deste ano.
No Brasil, a volatilidade vem sendo acentuada também por preocupações com a possibilidade de o governo recorrer ao afrouxamento fiscal para combater a fraqueza na economia.
Véspera
Na véspera, o dólar subiu 1,38%, vendido a R$ 4,049. Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 1,49% e 0,61%, respectivamente. No ano, há valorização de 2,56%.
A moeda brasileira vem sendo pressionada sobretudo por preocupações com as perspectivas fiscais do Brasil. Investidores temem que turbulências políticas levem o governo a afrouxar a austeridade que vem prometendo.
Ação do BC
Nesta manhã, o Banco Central promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou US$ 6,969 bilhões, ou cerca de 70% do lote total, que equivale a US$ 10,118 bilhões.
Fonte: G1