Foto Ahmad Jarrah / Circuito MT
O ex-deputado José Geraldo Riva foi preso nesta terça-feira (13) acusado de usar dinheiro publico para comprar uísque, pagar formaturas e até contratar massagistas. A prisão foi feita após a deflagração da segunda fase da Operação Metástase (Célula Mãe), do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga desvio de verbas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane de Arruda decretou também a prisão preventiva de outros servidores da Assembleia Legislativa que eram ligados a presidência na gestão de Riva, são eles: Geraldo Lauro, Maria Helena Ribeiro Caramelo e o ex-auditor geral da ALMT, Manoel Marques.
De acordo com o Gaeco, esta nova fase é resultado de investigações complementares efetivadas acerca de crimes cometidos no gabinete do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, José Geraldo Riva quando da gestão de recursos públicos denominados “verba de suprimentos”.
Segundo o Gaeco, o dinheiro desviado servia para o pagamento de despesas pessoais do ex-deputado José Riva, como o combustível de sua aeronave particular, pagamento de honorários advocatícios, entre outros. Além disso, o ex-deputado teria usado parte do montante para o pagamento de um “mensalinho” para políticos e lideranças políticas do interior do Estado. A distribuição de “mimos”, como uísque, pagamento de festas de formatura, jantares e massagistas também faziam parte da lista.
Os promotores do Gaeco afirmam que as prisões foram decretadas com base na garantia da Ordem Pública, Conveniência da Instituição Criminal e dentre outros argumentos que a justificaram. “Salienta-se que todos os servidores ouvidos pelo Gaeco na primeira fase da Operação Metástase ( com exceção dos líderes da organização) afirmaram a existência de um estratagema criminoso arquitetado pelos líderes visando dificultar a descoberta da verdade, com a consequente blindagem do núcleo criminoso. Outras frentes estão sendo abertas e novas fases não estão descartadas”,
A equipe que prendeu Riva é composta pelo Gaeco, promotores de Justiça, delegados de polícia, policiais militares e civis.
Com assessoria