O programa oferece cobertura de até 100% do valor da mensalidade de universidades particulares, e pode ser pago após o aluno concluir o ensino superior. Para Dilma, o Fies supera a frustração de quem não podia entrar na fauldade por não ter como bancar os estudos.
Aquela frustração de muitas pessoas que era cursar uma universidade, essa frustração está sendo superada. As pessoas estão conseguindo, com isso, uma situação melhor no mercado de trabalho. Mas não é só no emprego, é a realização quando olhamos para as nossas vidas.
Engenharia e direito são os cursos com maior número de contratos firmados (179 mil cada), seguidos de enfermagem (76 mil), pedagogia (47 mil), medicina (26 mil); arquitetura (24 mil), odontologia (22 mil) e farmácia (22 mil). Segundo o Ministério da Educação, o Fies soma hoje 1.029.170 contratos firmados.
A presidente disse estar satisfeita com a aprovação, na semana passada, pelo Congresso Nacional, da lei que obriga a aplicação de 75% dos royalties do petróleo para investimentos em educação. É uma vitória que vai durar em torno de 50 anos. Só com as partes do royalties, sem contar com o Fundo Social, vamos ter 2 bilhões de reais a mais para educação ano que vem. Em 2015, serão 3 bilhões, em 2016 serão 6; em 2020, 20 bilhões de reais.
O Fies concede financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. O programa oferece cobertura até 100% do valor da mensalidade com juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.
Apenas alunos com renda familiar mensal de, no máximo, 20 salários mínimos podem pedir o financiamento. A cobertura de 50% ou 100% dos encargos do curso é calculada de acordo com a renda familiar mensal bruta e do comprometimento da renda com os custos da mensalidade. Os pedidos de financiamento podem ser apresentados em qualquer período do ano.
Fonte: R7
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