Desde 1936 no dia 1º de janeiro é comemorado no Brasil o “Dia da Fraternidade Universal”, criado pelo então presidente Getúlio Vargas pela Lei nº 108, de 29 de Outubro de 1935, cujo objeto estabelece os diversos feriados nacionais, e tinha por objetivo tentar apaziguar os ânimos internos que se preocupavam com a possibilidade de conflitos de natureza mundial.
No ano de 968, o Papa Paulo VI sugeriu em uma carta que o dia 1º de janeiro fosse consagrado como o “Dia da Paz”, valorizando a união das nações a fim de alcançar um mundo “feliz, ordenado e civilizado”. Mas politicamente o “Dia Internacional da Paz” foi estabelecido no dia 21 de setembro de 1981 pela Organização das Nações Unidas, quando a resolução 36/37 da Assembleia Geral registrou: “(…) a declaração e celebração apropriada de um ano internacional da paz, seria possível contribuir com o fortalecimento desses ideais de paz e aliviar as tensões e causas de conflitos tanto dentro como entre nas nações e povos”.
No entanto, o primeiro dia do ano também recebeu a chancela da Organização das Nações Unidas como “Dia da Confraternização Universal” em 1968, que enfatiza sempre nesta data a necessidade do diálogo e da paz entre os diferentes povos e nações. Foi usado o termo “confraternização” por se referir a à união e ao companheirismo entre as pessoas, independentemente de suas diferenças culturais, religiosas ou sociais. Assim, o Dia da Confraternização Universal é um convite para que todos os indivíduos se unam em prol de um mundo mais pacífico, justo e perfeito.
Para os maçons, a Fraternidade é um lema, mas também um conceito filosófico intrinsicamente ligado às ideias de Liberdade e Igualdade, para forma a tríade maçônica, abarcando o pensamento iluminista e consagrando grande momento histórico da Maçonaria na transição da época Medieval para as épocas modernas e contemporâneas.