Economia

Devido ao coronavírus, governo deve revisar projeção do PIB de 2020

Em meio à onda de revisões das expectativas para o crescimento do Brasil em 2020, a Secretaria de Política Econômica deve divulgar a sua nova previsão nesta quarta-feira (11).

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, e o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, comentam pela manhã as novas estimativas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação.

Em janeiro, o governo havia elevado a estimativa de 2,32% para 2,4%. Na avaliação de Sachsida, porém, o cenário piorou em fevereiro com o avanço do novo coronavírus, o Codiv-19, no mundo.

De fevereiro para cá, a conjuntura se deteriorou ainda mais, com o aumento no número de pessoas infectadas, prejuízos em plantas industriais pelo mundo e até o isolamento de regiões inteiras na China e a limitação de circulação em toda a Itália.

Mais recentemente, Sachida afirmou que o país ainda pode crescer mais de 2% no ano. A previsão do mercado, divulgada no boletim Focus desta semana, já aponta para um crescimento abaixo desse patamar.

Na última semana, os bancos BTG, Goldman Sachs, UBS, Daycoval, a consultoria MB Associados e o Instituto Brasileiro de Economia da FGV revisaram seus cálculos, que ficam dentro do intervalo entre 1,3% e 2,1%. O avanço global do coronavírus foi a motivação geral para a redução das expectativas de crescimento.

O que já parecia complicado ficou ainda mais nebuloso com a recente queda de braço entre Arábia Saudita e Rússia, que derrubou os preços do petróleo. Esse evento ainda não aparece nas revisões de crescimento econômico, mas é mais uma incerteza no ar.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26