Economia

Devedores devem evitar intermediários para “limpar nome”

 
A advertência é do diretor jurídico da Serasa Experian, Silvânio Covas, para quem essas promessas são formas de enganar o consumidor. "Não existe fórmula mágica para ter a anotação da dívida cancelada, sem que ela seja renegociada ou paga”.
 
O consumidor deve ter, portanto, toda a atenção necessária na hora de “limpar o nome” para não se tornar vítima de golpistas, e entender que a melhor opção para regularizar uma pendência financeira é procurar diretamente o credor ou obter informações nos postos de atendimento gratuito na Serasa ou no SPC.
 
Na internet, por exemplo, é fácil encontrar sites que vendem manuais, kits e CDs com “informações” sobre como tirar uma anotação de inadimplência sem pagar a dívida, muitas vezes com métodos ilegais. Em média, o consumidor desembolsa de R$ 20 a R$ 50 para obter as “dicas”.
 
Há, ainda, casos de empresas que se oferecem como intermediárias da renegociação da dívida, cobrando pelos serviços e outras taxas, e depois desaparecem sem fazer a quitação do débito. Outras vezes o cliente é orientado a fazer depósito prévio, para assegurar o pagamento do serviço, e ao perceber o golpe, não resta nada a fazer, pois essas empresas não têm endereço físico.
 
Por tais motivos, recomenda-se que o consumidor evite os intermediários. “Ele próprio pode procurar diretamente o credor ou se informar sobre os procedimentos para quitar a dívida. É mais prático, gratuito e seguro, pois o consumidor terá a certeza de que o débito será pago e a anotação de inadimplência será retirada dos órgãos de proteção ao crédito”, segundo Maria Zanforlin, superintendente de Serviços ao Consumidor da Serasa Experian.
 
Agência Brasil 

Redação

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