Fontes ouvidas pela rede americana CNN e pela agência AP dizem que o destroço encontrado na ilha Reunião nesta quarta-feira (29) parece ser de um Boeing 777, mesmo modelo do avião do voo MH370 Malaysia Airlines que desapareceu no ano passado com 239 pessoas a bordo.
A agência AP cita que conversou com um funcionário do governo dos EUA segundo o qual os investigadores que analisam o destroço "têm alto grau de confiança" de que é de um Boeing 777. Eles teriam identificado a parte como sendo um "flaperon", uma parte da asa. Já a CNN afirma que ouviu uma fonte segundo a qual a fabricante Boeing tem a "impressão inicial" de que o objeto encontrado é mesmo de um modelo 777.
O ministro dos Transportes da Malásia disse que seu país enviou uma equipe para verificar se o objeto encontrado é do voo MH 370.
Encontrado em ilha
O destroço que aparenta ser de um avião foi encontrado numa ilha do Oceano Índico nesta quarta-feira (29), e alimenta a esperança de que poderia pertencer à aeronave da Malaysia Airlines que desapareceu há mais de um ano e nunca foi encontrada.
O pedaço foi encontrado na Ilha Reunião (La Reunion), uma possessão francesa perto costa de Madagascar nesta manhã. Com base em fotos recebidas, um perito francês em segurança aérea, Xavier Tytelman, disse em sua conta no Twitter "semelhanças entre os flaps (das asas) de um Boeing 777 e o resto encontrado".
No entanto, segundo o perito, o fato de "encontrar uma peça perto da Reunião não significa que o MH370 chegou tão longe", ressaltou. "Caindo na costa da Austrália, seus restos poderiam ser arrastados pelas correntes, e chegar a este lugar depois de um ano", afirma.
De acordo com a agência AP, o destroço, de cerca de dois metros de comprimento e que assemelha-se a um pedaço de asa, foi encontrado em Saint-André por funcionários de uma associação responsável pela limpeza da costa, informou uma fonte próxima aos investigadores que tentam determinar sua origem.
"Está coberto de conchas de moluscos, então presume-se que esteve por um longo tempo na água", indicou.
Fonte: G1