A taxa de desemprego reduziu em 22 estados no 2º trimestre de 2022, em comparação com o trimestre anterior. Os indicadores refletem a queda na desocupação observada em nível nacional, que caiu de 11,1% para 9,3% no período. Nos outros cinco estados houve estabilidade. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, divulgada na última sexta-feira (12/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quando a comparação é feita com o 2º trimestre de 2021, todos os estados tiveram queda significativa da taxa de desocupação.
Tocantins registrou o maior recuo do 1º para o 2º trimestre. A queda foi de 3,8 pontos percentual. Em seguida vem Pernambuco, que diminuiu 3,5 pontos percentuais. Alagoas, Pará, Piauí e Acre também se destacaram, com quedas de cerca de 3 pontos percentuais nos quatro estados.
A pesquisa mostra, ainda, que 73,3% dos empregados do setor privado tiveram a carteira assinada no 2º trimestre de 2022, com destaque para Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%). No recorte por idade, a taxa de desocupação de jovens de 18 a 24 anos recuou. Era 22,8% no 1º trimestre e foi para 19,3% no 2º trimestre.
Já o rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores nos meses de abril, maio e junho deste ano foi estimado em R$ 2.652, demonstrando estabilidade na comparação com o 1º trimestre de 2022.
Sobre a pesquisa
A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.