O Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso finalizou no início da tarde de hoje (13) a escolha dos seus dirigentes para o biênio 2023/2024, com as escolhas de Clarice Claudino da Silva para presidente, Maria Erotides Kneip para vice-presidente e Juvenal Pereira da Silva para corregedor-geral da Justiça.
De acordo com a apuração realizada pela presidente Maria Helena Gargaglione Póvoas, a futura presidente Clarice Claudino da Silva obteve 19 votos e José Zuquim Nogueira ficou 11 votos. Na disputa da vice-presidência Maria Erotides Kneip conseguiu 15 votos, Luiz Ferreira da Silva teve 14 votos e Sebastião de Moraes Filho apenas 1 voto. Para corregedor-geral da Justiça, Juvenal Pereira da Silva alcançou 18 votos e Mário Roberto Kono de Oliveira 11 votos.
Antes de começar a sessão, os candidatos Rui Ramos Ribeiro e Carlos Alberto Alves da Rocha retiram suas candidaturas, que eram objeto de impugnação, passando-se diretamente a escolha dos eleitos de cada um dos cargos em disputa.
Após o anúncio dos escolhidos, o desembargador Sebastião de Moraes Filho fez um inusitado pronunciamento para afirmar que “Judas para trair Jesus Cristo fez estágio no TJMT”, talvez fazendo desabafo por sua pífia votação no cargo em que disputava. Mas sua atuação causou um certo mal-estar dentro da Corte de Justiça.
Os candidatos derrotados no pleito, desembargadores José Zuquim Nogueira, Luiz Ferreira da Silva e Mário Roberto Kono de Oliveira parabenizaram os eleitos e se colocaram à disposição para contribuir com a futura administração do biênio 2023/2024.
O Tribunal de Justiça ainda escolheu os membros eleitos do Órgão Especial, sendo definidos os nomes dos desembargadores Guiomar Teodoro Borges (27 votos), Carlos Alberto Alves da Rocha (24 votos), João Ferreira Filho (21 votos), Antonia Siqueira Gonçalves (18 votos), Serly Marcondes (16 votos). As desembargadoras Helena Maria Bezerra (14 votos) e Maria Aparecida Ribeiro (15 votos) ficaram com suplentes do Órgão Especial.