Economia

Desde o peronismo, Argentina só afunda, diz Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, ao comentar os resultados das eleições primárias da Argentina que aconteceram neste domingo (11) e indicam a fraqueza eleitoral de Maurício Macri, disse que, “desde que o movimento político peronista começou, a Argentina só afunda”.

Macri tem afinidades com o pensamento econômico liberal, linha econômica que o ministro brasileiro também segue, e recebeu apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro.

O argentino tentou implementar medidas liberais, mas elas não funcionaram — a economia do país encolheu 2,5% em 2018 e deve recuar mais 1,5% este ano, com a inflação na casa dos 40%.

Já a chapa vencedora das primárias, formada por Alberto Fernández e a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, é considerada peronista.

No domingo, Fernández obteve 47% do votos, uma vantagem de quase 15 pontos percentuais para Macri, da coalizão Juntos pela Mudança, que tinha 32% com 80% das urnas apuradas.

Apesar de criticar peronistas, Macri anunciou como vice de sua chapa o senador Miguel Ángel Pichetto, ex-aliado de Kirchner e um dos principais nomes do movimento.

Guedes também defendeu uma política econômica liberal e a MP da Liberdade Econômica, com menos presença e regulação do estado.

“Os mesmos que impedem as reformas de acontecer ficam apontando para o desemprego atual. São 40 anos de desaforo, de dirigismo, atrasando o crescimento econômico”, afirmou Guedes. “O sindicalismo nasceu para preservar seus próprios benefícios em regimes de mercados fechados”, acrescentou.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26