Foto JLSiqueira/ ALMT
O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), denunciado na última terça-feira (22) pelo Ministério Público do Estadual (MPE), divulgou uma nota de esclarecimento nesta tarde. Em nota ele refuta a acusação do MPE e diz que jamais particiou de transação relacionada a pagamentos ou desvios de recursos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
De acordo com a denúncia do MPE, deputados estaduais, com a colaboração de outras pessoas ainda não identificadas constituíram organização criminosa estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas. O objetivo da organização seria saquear os cofres públicos, notadamente os recursos públicos da Assembleia Legislativa, apropriando-se ilicitamente de seus recursos em proveito próprio.
Veja a nota na íntegra:
Em relação à denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso – por intermédio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) – sobre a participação do deputado estadual Gilmar Fabris em um suposto esquema de desvio de recursos na Assembleia Legislativa, o parlamentar esclarece que:
– Jamais participou de qualquer transação relacionada a pagamentos ou desvios de recursos da Assembleia Legislativa, em especial no caso citado pelo Ministério Público, que envolveriam recursos no valor de R$ 9,4 milhões. Tampouco conhece os advogados envolvidos no suposto pagamento.
– No ano de 2014, data dos fatos constantes na denúncia do Ministério Público Estadual, não exercia o mandato de deputado estadual, estando na ocasião apenas na condição de suplente.
– Em seu depoimento ao Ministério Público, Gilmar Fabris esclareceu que, o cheque no valor de R$ 95 mil era relativo a ressarcimento feito pela Assembleia Legislativa pelo fato de ter mobiliado o seu gabinete com recursos próprios.
– Vale salientar que esse fato já foi narrado às autoridades e é de total interesse do deputado Gilmar Fabris que os fatos sejam esclarecidos, confiando plenamente na Justiça.
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