Economia

Demanda por milho na América do Sul pode beneficiar produção de MT

Mato Grosso, que é o maior produtor do grão no país com 19,8 milhões de toneladas, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), poderá ser o principal beneficiado com disponibilidade de compradores.
 
Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-Brasil), Glauber Silveira, o país precisa diversificar os compradores para não depender de um único mercado consumidor. Ele ressalta que o acordo com a China para a comercialização de até 10 milhões de toneladas de milho por ano, gerando cerca de US$ 4 bilhões, é satisfatório. No entanto, ele avisa que o setor precisa avaliar os mercados mais próximos, como o Caribe e a própria Colômbia.
 
"Os países de América do Sul tem uma demanda de 15 milhões de toneladas de milho que é atendida pelos Estados Unidos. Podemos ter acesso a esse mercado, principalmente por conta da aproximação geográfica", pontua. O representante do setor ainda pontua que o desafio para as exportações é atender as exigências dos compradores, principalmente no que se refere as questôes ambientais.
 
Ele pontua que Mato Grosso tem capacidade para antender a demanda compradora, principalmente porque a produção de milho  é crescente. O estado foi responsável por embarcar 13,4 milhões de toneladas de milho, gerando US$ 519 mil, entre janeiro e novembro deste ano. A Coreia do Sul e o Japão foram os principais compradores do milho mato-grossense com, respectivamente, 1,9 milhão de toneladas e 1,7 milhão de toneladas, segundo informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
 
Fonte: G1
 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26