Além do embaixador da Alemanha no Brasil, Wilfried Grolig, participaram deputados da Comissão Parlamentar de Segurança do Parlamento Alemão, que puderam conhecer detalhes sobre o planejamento da segurança pública para o evento, os investimentos em tecnologia e capacitação e o funcionamento do Sistema Integrado de Comando e Controle. Já a comitiva da Rússia foi composta por representantes do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa e membros da embaixada no Brasil.
Durante a apresentação, o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, destacou que o Brasil usará todos os mecanismos de segurança para trazer conforto aos torcedores que vierem participar do Mundial de forma pacífica. “Aqueles que quiserem vir ao país praticar atos de violência estão sujeitos às leis brasileiras e à atuação da polícia”, disse o secretário.
Andrei Rodrigues acrescentou que, como parte do planejamento, o governo brasileiro troca informações com os países participantes e conta com a colaboração da Interpol para monitorar a vinda de torcedores com histórico violento. “Todos os países foram convidados a participarem do Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), que faz parte do Sistema Integrado de Comando e Controle. Parte desses policiais atuará diretamente no Centro, instalado em Brasília. Além desses, outra equipe acompanhará a partida dos seus países de dentro do estádio e estarão presentes nos pontos de concentração dos torcedores, auxiliando a interlocução dos órgãos de segurança pública e as torcidas”, explicou.
O vice chefe do Departamento de Defesa da Ordem Constitucional da Rússia, Sergei Nikoláevitch Egórov ressaltou a colaboração do país com as medidas de segurança adotadas pelo Brasil para a Copa e a importância da colaboração do policial estrangeiro. “Essa medida é um estimulo adicional para evitar que os torcedores mais exaltados passem dos limites. Afinal, eles saberão que policiais do seu país estarão por perto”, disse.
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