De acordo com o Instituto, em termos relativos, o déficit em Mato Grosso atinge aproximadamente 7,6% do total dos domicílios em 2012. A pesquisa foi elaborada a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-IBGE).
Odéficit é uma consequência imediata da capacidade reduzida que as cidades têm para lidar com a população que chega aos municípios. O conceito é definido a partir da avaliação de quatro componentes.
Além das moradias precárias e a coabitação leva em conta também o ônus excessivo com aluguel (se o peso do valor pago na locação for superior ou igual a 30% da renda domiciliar), além do adensamento excessivo em domicílios locados, ou seja, que ocorre nos locais que possuem mais de três habitantes por cômodo e que sirva como dormitório.
No Brasil, segundo Ipea, o déficit habitacional nestes cinco anos passou de 5,59 milhões de domicílios em 2007 para 5,24 milhões de domicílios em 2012. O Instituto avaliou a relação campo-cidade no quesito falta de moradia.
De acordo com a publicação, o déficit brasileiro é majoritariamente urbano (85% do total), restando à área rural cerca de 742 mil famílias que vivem em domicílios em condição de déficit em 2012.
O Ipea diz que enquanto o déficit urbano praticamente manteve-se estável neste período, o rural caiu em cerca de 25%, diz o estudo.
Fonte: G1