Foto Ahmad Jarrah
Os advogados do ex-deputado José Geraldo Riva disseram que a nova prisão cautelar de seu cliente lhes causou estranheza. Segundo Rodrigo Mudrovitsch e Valber Melo os argumentos contidos na decisão da juíza Sela Rosane Arruda, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, já teriam sido refutados pelo Supremo Tribunal de Federal.
O ex-deputado foi preso pela terceira vez este ano nesta terça-feira (13) pelo Grupo Especializado contra o Crime Organizado (Gaeco) na segunda fase da Operação Metástase, denominada Célula Mãe. Desta vez ele está sendo investigado por desviar R$ 1,8 milhão da Assembleia Legislativa para o pagamento de formaturas, Wisques e até contratação de massagistas.
Para a defesa de Riva, a magistrada seque fez diferenciações entre uma investigação e outra. Em outra parte da nota, os advogados reiteram que não existe provas do suposto envolvimento de seu cliente nas acusações lhes imputada pelo Ministério Público.
Veja nota na integra:
Em atenção às diversas reportagens publicadas na data de hoje, a defesa de José Geraldo Riva vem a público manifestar o seu inconformismo com a recente prisão do ex-deputado, realizada na tarde da última terça-feira (13.10), em Cuiabá/MT, em decorrência de desdobramentos da denominada “Operação Metástase”.
Em primeiro lugar, causa surpresa a expedição de novo mandado prisional fundamentado em argumentos já refutados pelo Supremo Tribunal Federal, sem que o Juízo de primeiro grau sequer tenha buscado realizar qualquer espécie de diferenciação entre o caso atual e o entendimento fixado nos julgamentos anteriores.
Além disso, é necessário destacar que não há qualquer elemento real de prova nos autos que ampare as equivocadas conclusões contidas na decisão que determinou a segregação cautelar do ex-Deputado. Trata-se de ato ilegal, que será devidamente impugnado por meio de habeas corpus dirigido ao Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso.
Por fim, a defesa reitera a sua confiança no Poder Judiciário do Estado do Mato Grosso e confia no restabelecimento do direito constitucional de José Geraldo Riva de responder em liberdade aos processos atualmente movidos em seu desfavor, especialmente porque, até a presente data, não há uma sentença penal condenatória sequer em desfavor do ex-deputado.
Rodrigo Mudrovitsch e Valber Melo
José Riva é preso pelo Gaeco pela terceira vez neste ano
Dois últimos servidores presos pelo Gaeco são liberados
Seis servidores presos trabalham com a deputada Janaína Riva
Gaeco prende 21 servidores por suspeita de fraude na AL