Depois de emitir nota afirmando que não voltaria à AL, Teté reassumiu sua cadeira às pressas, atendendo ordem da cúpula do PMDB, disposta a dar “um corretivo” no correligionário.
Na semana passada, Daltinho assinou duas CPIs contra o governo e acusou o governador Silval Barbosa de fazer uma administração incompetente, com desmandos e com fortes indícios de corrupção devido a uma “onda avassaladora de denúncias”.
Daltinho apontou vários casos, dentre eles a cobrança de propina para a liberação dos incentivos fiscais na Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) denunciada pelo Circuito Mato Grosso. “É mais um indício de corrupção recente, que não se investiga, provavelmente para não expor o mar de lama no qual está mergulhado o governo, porque, além deste, muitos outros casos suspeitos têm sido trazidos a público constantemente”.
Outros casos suspeitos, motivo de reportagens no Circuito, também foram lembrados por Daltinho como as intenções do governo em relação à terceirização da cobrança da dívida ativa, a não inclusão da Arena Pantanal no programa Recopa, o que faz o Estado perder benefícios fiscais, e superfaturamento do programa MT Integrado. O suplente de deputado também citou o escândalo do Detran, que trocou policiais aposentados na Segurança para contratar vigilantes a custo entre R$ 4.836,00 e R$ R$ 11.095,11 cada.
Por Débora Siqueira e Sandra Carvalho
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