De acordo com o gerente de Combate à Perda da empresa, Marcelo Onoe, nos bairros Jardim Shangri-lá e Jardim Califórnia, por exemplo, foram vistoriadas mil unidades e constatadas irregularidades em 40% delas.
“Hoje nós contamos com 150 equipes trabalhando nas fiscalizações em Mato Grosso. Destas, 60% se concentra em Cuiabá e Várzea Grande. Os trabalhos ocorrem em bairros de classe alta à periferia, incluindo comércios”.
Onoe explica que, quando a empresa constata a irregularidade, o consumidor é obrigado a pagar pelo tempo de uso indevido da energia. “Em outros casos mais graves, acionamos a Polícia Civil para seja feito um flagrante. O relógio é recolhido para análise”.
Titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá, Roberto Amorim destaca a existência de um trabalho em conjunto com a concessionária. “Depois da perícia, constatado a irregularidade, a pena é aplicada ao consumidor da unidade”.
Ao constatar a fraude, a Cemat substitui o medidor danificado por um novo. Diante do laudo, faz a cobrança retroativa. Além de Cuiabá e Várzea Grande, a empresa afirma existir um índice alto de irregularidades também no interior. Um “arrastão” em Jaciara (144 km ao sul da Capital) resultou na fiscalização de 183 residências e 102 tinham ligações clandestinas encontradas. A cidade se destaca pela forte atividade turística.
RISCOS – A empresa alerta a população não somente sobre o crime de furto, mas também dos riscos e perigos que uma pessoa não habilitada corre ao lidar com os fios elétricos da rede, podendo causar choques que levam a curtos-circuitos, queima de aparelhos eletrodomésticos, interrupção no abastecimento em toda a região e até mesmo morte.
Outro ponto destacado pelo gerente é que os prejuízos causados pelas ligações clandestinas acabam sendo, de alguma forma, transferidos para aqueles que pagam as contas regularmente. “Com a ajuda da população a Cemat pode melhorar a qualidade do fornecimento no Estado. Se alguém tem conhecimento de alguma ligação clandestina ou esteja em situação irregular, que registre uma denúncia e solicite uma fiscalização”.
Fonte: Gazeta Digital