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Cuiabá acumula mais uma queda de preço na cesta básica

Pela terceira semana consecutiva, o valor da cesta básica apresentou recuo. A queda observada foi de 0,69% em relação à semana anterior, chegando a custar, em média, R$ 782,31. Os dados levantados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostram, ainda, que o conjunto de itens ficou 4,58% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando custava R$ 819,88, em média.

O presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, destacou os consecutivos recuos no preço da cesta em Cuiabá. “As quedas consecutivas no custo médio da cesta básica em Cuiabá neste mês de novembro reforçam não apenas o alívio no orçamento das famílias, mas também uma mudança mais ampla no comportamento dos alimentos. O valor atual, abaixo do registrado em 2024, sinaliza uma possível melhora no poder de compra de alguns alimentos”.

Dentre a lista de produtos, o que apresentou maior destaque foi o tomate, com variação de -10,35% em comparação à semana anterior, atingindo o custo médio de R$ 4,86/kg. A redução pode ter relação com o aumento da oferta do fruto, visto que as temperaturas elevadas das últimas semanas têm acelerado a maturação, contribuindo para a melhoria da colheita. O preço atual também ficou 9,17% menor no comparativo anual.

Da mesma forma, o preço da batata variou -6,91%, atingindo R$ 3,79/kg em média nesta terceira semana de novembro. Similar ao tomate, o clima quente e sem chuva tem favorecido as lavouras, aumentando a quantidade ofertada no varejo. Em relação ao mesmo período de 2024, esse valor é 55,54% menor, já que custava, em média, R$ 8,52/kg naquele ano.

Sobre os produtos do hortifruti, Wenceslau Júnior afirmou:

“O comportamento dos preços nesta semana indica que os fatores climáticos favoráveis têm desempenhado papel central na formação dos preços, especialmente ao acelerarem a oferta de hortifrutigranjeiros”.

O café também registrou redução, chegando a R$ 34,10/500 g, um decréscimo de 2,54% na média semanal. Essa variação pode ser resultado de boas expectativas para a recente safra, que vem apresentando resultados positivos, além da redução na demanda do produto, tanto interna quanto externamente.

Diferentemente do tomate e da batata, que apresentam preços inferiores aos registrados no mesmo período do ano passado, o café segue com preço atual superior ao verificado em 2024, ficando 59,35% mais caro, já que o produto era encontrado a um custo médio de R$ 21,40/500g.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário Wenceslau Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), presidida por José Roberto Tadros.

Foto: Reprodução/Divulgação

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