As medidas de contenção de despesas deverão gerar economia de R$ 24 milhões nas contas do governo em outubro. Segundo a Secretaria de Fazenda (Sefaz), as despesas do mês devem fechar em R$ 153 milhões para todo o Executivo, o valor abaixo dos R$ 177 milhões de setembro e dos R$ 220 milhões registrados em junho e da média de R$ 200 milhões de julho e agosto. Nos últimos cinco meses, a economia soma R$ 150 milhões.
O secretário Seneri Paludo diz que, para manter os gastos, realiza reuniões diárias com a esquipe do Tesouro para avaliar o fluxo de caixa e, por consequência, os repasses às unidades orçamentárias – as secretarias, autarquias e demais órgãos do Executivo.
Segundo ele, a redução no custeio foi intensificada com os dois decretos assinados pelo governador Pedro Taques. O primeiro determina o dispêndio apenas com gastos essenciais e inclui revisões de contratos e suspensão de licitações cujos contratos não haviam sido assinados até a data da publicação. O segundo veio com a redução do expediente para um turno de 6 horas diárias, com exceções aos serviços considerados essenciais como os executados pelas áreas de saúde, segurança e fiscalização.
Seneri lembra que a saúde está entre as áreas não incluídas nas contenções.
“O governador Pedro Taques determinou prioridade. O orçamento financeiro da saúde é de R$ 35 milhões ao mês, mas por conta do aumento das necessidades da área e da retração de cerca de 9% nas transferências feitas pela União, o governo de Mato Grosso já repassou este ano cerca de R$ 100 milhões a mais para a saúde, que é um direito do cidadão que precisa e quer contar com esse serviço independentemente de o investimento vir do orçamento do Estado, da União ou do município”, avalia.