Dixtopia, o concurso voltado a escritores e artistas visuais, divulgou a relação de vencedores nessa semana. Veja lista no final. Foram premiados com o valor de R$ 1 mil os 12 melhores trabalhos, divididos nas categorias literatura e artes visuais.
Contemplado em edital promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Sece-MT) com recursos federais da Lei Aldir Blanc, o projeto foi idealizado pelo portal Cidadão Cultura para provocar em artistas e escritores o exercício criativo de imaginar futuros distópicos. A ação recebeu mais de 300 inscrições.
Além da premiação em dinheiro, as produções premiadas serão divulgadas em revista digital e impressa que será lançada até o final de abril. A revista de arte servirá como portfólio dos artistas, bem como cumprirá a função de um mural da produção artística mato-grossense.
O editor da revista, Eduardo Ferreira, celebrou a qualidade dos projetos e só lamentou pelo concurso não poder contemplar mais artistas. “Dói na carne cortar tantos trabalhos em condições de serem premiados. Os pareceristas sofreram muito com essa tarefa”.
Para Eduardo, a arte é um refúgio em meio ao cenário atual, totalmente árido. “Cenários futuros inesperados surgiram de mãos e mentes hábeis e esperamos que possam contribuir para a reflexão sobre o tempo presente e os espectros funestos que se avizinham”.
Agora, ele sonha com a continuidade do concurso. “Em um futuro próximo, quem sabe um futuro melhor, e que ele se torne, quem sabe, um DIZ UTOPIA”, conclui.
Confira a lista de selecionados.
Prêmio literatura
Hell City 2050 – Tayná Meirelles
Os cemitérios não se farão na diferença – Vinícius Dallagnol Reis
Qualquer coisa combina com água e esperança – Ângela Coradini
Chá de revelação – Tiago Strassburger
As insalubres aventuras de Pereba e Lombriga – Thiago Costa Costa
A arte de Hefesto – Odair de Morais
Artes visuais
Nem tudo está perdido – Silvano Júnior
WA0046 – Katiana Pereira
Cuiabágua – Fábio Poquiviqui
O paradoxo ambiental – Francimeire Fernandes Ferreira
Ilustração dixtopia – Arthur de Oliveira Adriano
Tristes trópicos pantaneiros – Patrícia Wolff Sampaio