A obesidade é um dos problemas mais recorrentes na população de pets do Brasil e do Mundo. De acordo com uma pesquisa realizada pela Mars Petcare, 59% dos cães e 52% dos gatos de todo o planeta estão em estado de obesidade, condição que pode causar inúmeros problemas de saúde.
Apesar do excesso de peso ser recorrente entre caninos e felinos, às vezes esquecemos de levar em conta que um pet abaixo do peso ideal também representa um problema, e isso é mais habitual do que parece. Um peludo muito magro pode ser um sinal de má alimentação ou algum tipo de complicação, como o estresse.
Mas, afinal, como consigo saber se meu filho de quatro patas está abaixo do seu peso ideal? Assim como existem maneiras de detectar a obesidade, é possível notar algumas características de cães desnutridos.
Escore de Condição Corporal
Com certeza você já ouviu falar do Índice de Massa Corporal (IMC), que serve para calcular o peso ideal de um pessoa. No mundo dos pets, o modelo mais usado para avaliar a condição corporal de um animal é o Escore de Condição Corporal (ECC), que leva em conta as características físicas, com base na observação e palpação da gordura corporal, o que segmenta em uma uma escala de 1 a 9, dividida da seguinte maneira:
- De 1 a 3 – abaixo do peso: apresenta vértebras, costelas e ossos do quadris visíveis.
- De 4 a 6 – peso ideal: os ossos podem ser sentidos ao tocar, mas não estão perceptivos.
- De 7 a 9 – sobrepeso: capa de gordura sobre toda a caixa toráxica e região lombar; as costelas são pouco visíveis e sentidas.
Com base nestas informações, já é possível entender a classificação atual do seu cão ou gato, levando em conta todas essas características. Entretanto, por mais que pareça simples, apenas um profissional poderá dizer, de fato, qual o escore do pet e se o seu peso está ideal, claro, considerando as características da raça em questão e o nível de atividade do pet. Portanto, o próximo passo é procurar um Médico Veterinário, que fará uma análise correta sobre o caso.
Vale destacar que estudos comprovam que animais de estimação que apresentam escore de condição corporal ideal podem viver mais e podem retardar o aparecimento de doenças.
Melhorando a alimentação
Após levá-lo ao médico veterinário e atestar a desnutrição, é obrigatório seguir à risca a dieta indicada pelo profissional, que deve lhe informar sobre três questões cruciais: peso ideal do pet, calorias diárias que devem ser ingeridas e a quantidade diária de alimentos. Isso te dará uma noção maior sobre o quanto o peludo deve comer a cada 24 horas.
Em alguns casos, quando a dieta não surte efeito, talvez uma boa pedida possa ser o uso de suplementos vitamínicos. As vitaminas B, por exemplo, são responsáveis por aumentar e estimular o apetite deles. Existem também outros complexos vitamínicos que auxiliarão o seu filho de quatro patas a ganhar uns quilinhos a mais. Mas, lembre-se: os suplementos não devem ser oferecidos sem antes consultar um Médico Veterinário.
Vale dizer também que os suplementos vitamínicos não substituem os alimentos, mas sim os complementam – para entender melhor, basta seguir a palavra ao pé da letra. Uma boa união entre suplementos e comida, além de fazer com que o pet ganhe peso, ainda tornará a saúde dele ainda melhor.
Algumas doenças podem resultar em caquexia, ou seja, em uma magreza bem expressiva. Saber o que fez o seu pet perder peso (ou não ganhar como o esperado) é fundamental para instituir um protocolo adequado de tratamento.
Mantendo o meu pet em forma
Este desafio é duplo: além de você, o seu filho de quatro patas também precisa estar em forma. Ou seja, ele deve possuir uma dieta balanceada, rica em nutrientes, além de uma rotina agitada de exercícios físicos. Isso quer dizer que, assim como qualquer pessoa que queira ter uma vida saudável, o peludo precisa ser ativo fisicamente, por isso, leve-o para caminhar ou até mesmo para uma leve corrida, isso será benéfico para ambos os lados. Ah, não se esqueça das brincadeiras, elas fazem um bem danado para ele.
