Além do setor tradicional de confecções, sapataria e eletroeletrônicos, Gomes aposta no crescimento do setor gastronômico, que com o advento da Copa do Mundo em Cuiabá neste ano, se reinventou e melhorou o atendimento.
“Muitos setores conseguirão crescer dentro da expectativa de 5%. Tendo em vista os investimentos feitos no setor gastronômico para a Copa do Mundo, o segmento se ampliou e se apresenta em um novo formato e atendimento diferenciado”, afirmou o diretor.
Ao Circuito Mato Grosso, o diretor da ACC declara que mesmo diante da facilidade de pagamento, o consumidor não deve abrir mão da pesquisa de mercado, na busca pelo presente mais em conta para o pai.
EXPECTATIVA NO PAÍS
Segundo registros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), os comerciantes brasileiros aguardam um tímido crescimento de 1% sobre as vendas do ano passado. A Expansão das vendas em 2013 chegou a 3,78%
Levando em consideração as vendas parceladas realizadas na semana que antecede o Dia dos Pais (entre 3 e 10 de agosto), o presidente da CNDL, Roque Pellizaro Junior, afirma que a retração das vendas a prazo esta sendo sentida por muitos varejistas brasileiros, situação parecida com a do primeiro semestre de 2014, onde o comércio amargou a desaceleração em todas as datas comemorativas.
"Este ano a expectativa é de um crescimento de 1%. Apesar do incremento, estamos projetando um quarto do desempenho que tivemos no ano passado. Fatores como a alta dos juros, que encarece o crédito, e a inflação elevada, que corrói o salário do consumidor, são determinantes para deixar o brasileiro mais cauteloso", explica Roque Pellizzaro Junior.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) também aposta no baixo crescimento do setor. A estimativa da confederação é a movimentação em torno de R$ 4,4 bilhões no comércio varejista do país.
O crescimento de 4,3% nas vendas, em relação ao ano passado, é considerado a evolução mais fraca de vendas para o Dia dos Pais nos últimos dez anos, quando em 2004 o crescimento foi de 1,6%.
Para o economista da CMC, Fábio Bentes, o ritmo mais fraco das vendas é resultado principalmente do encarecimento do crédito. Segundo ele, “o custo mais alto dos empréstimos, aliado à tendência de encurtamento do prazo médio observada desde dezembro, têm desestimulado a tomada de novos recursos”. (Com assessoria)