A proibição de protestos também é prevista para a Copa do Mundo. Durante a Copa das Confederações, a Fifa vetou esse tipo de manifestações, mas teve que flexibilizar a regra e permitir determinados cartazes e camisetas. Tanto que boa parte deles não foi reprimido. O blog questionou o COI sobre esses fatos e como reagiria.
“Não vamos mudar as regras da carta olímpica. Os Jogos são um evento diferente, com valores diferentes. Mesmo que sejamos simpáticos a uma manifestação, não podemos permitir porque abriria um precedente. Por isso, pedimos que não façam manifestações políticas, nem atletas, nem espectadores. Os atletas concordam na comissão de atletas”, afirmou o diretor de comunicações do COI, Mark Adams.
Ele garantiu que, ao contrário do que ocorreu na Copa das Confederações, não haverá tolerância. Mas também deixou claro que o comitê agirá com bom senso. Ou seja, será pedido que os manifestantes se abstenham de levantar os cartazes ou exibir suas camisas. Só em casos mais extremos que poderão ser cogitadas expulsões.
Segundo Adams, apenas em duas situações houve problemas graves de protestos políticos dentro dos estádios durante os Jogos, citando um caso de uma coreana que se manifestou contra uma questão política do país. Apesar de todos os indicativos em contrário, o COI acredita que isso não se repetirá no Rio.
Durante a apresentação da cidade carioca ao COI, em Buenos Aires, houve questionamentos de membros do comitê internacional ao Rio-2016 sobre a questão dos protestos. Certamente, será montada uma estratégia de comunicação para tentar minimizar manifestações contra a Olimpíada. Mas, como ainda faltam três anos, isso ainda não foi pensado até agora.
Uol