O chefe do órgão de planejamento econômico da China, Xu Shaoshi, disse a parlamentares, ao comentar o relatório, que incertezas permanecem na recuperação econômica global e que o mercado internacional não foi capaz de produzir forte demanda, informou a Xinhua na noite de quarta-feira.
Internamente, os custos ambientais e de trabalho mais elevados para as empresas colocam novos desafios, acrescentou ele.
"Não podemos negar uma pressão para baixo sobre o crescimento econômico", afirmou Xu, segundo a Xinhua. Xu é o chefe da Comissão do Desenvolvimento Nacional e Reforma.
A previsão está em linha com as estimativas de analistas sobre o desempenho econômico, entre 7,6% e 7,7% em 2013, mas ainda coloca o crescimento da China perto do ritmo mais fraco desde a crise financeira asiática em 1997/98.
A estabilidade, em vez de rápido crescimento, continua sendo a palavra de ordem do presidente Xi Jinping e do primeiro-ministro Li Keqiang. O governo busca avançar com planos radicais para reestruturar a economia da China, dando impulso ao consumo e aos serviços, em vez de exportações e investimento.
Fonte: Estado de São Paulo